segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Foi publicado no blog da Folha, um artigo sobre as ações de coletivos paulistanos frente ao caso de Ester Cesário, que por usar seus cabelos crespos, sofreu racismo no colégio onde trabalha, no bairro do Brooklin em São Paulo.

“Sociedade capitalista, cabelo ruim está na mente dos racistas.” Foi com esse grito de guerra que cerca de 50 pessoas chegaram até a frente do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin, na zona sul de São Paulo. O protesto ocorreu nessa terça-feira (13) em apoio ao caso de Ester Cesário, 19, estagiária da instituição desde o início de novembro. No dia 24 do mesmo mês, ela denunciou ter sofrido racismo de uma diretora do colégio.

“Por que você usa o cabelo assim?”, fala Yaisa Alves, também do coletivo, reproduzindo uma das perguntas mais frequentes. “Se vivêssemos em uma sociedade livre, não precisaríamos explicar. Parece que o natural é não ser natural, como se o normal fosse alisar os cabelos e não deixá-los crespos. Isso está errado.” Elas acreditam que aceitar o seu cabelo é o primeiro passo para uma consciência política e para a desconstrução desse estereótipo eurocêntrico."

Conversamos com Semayat sobre as ações do projeto Tecendo e Trançando Arte em 2011 e também sobre as questões norteadoras do coletivo, principalmente no que diz respeito à auto-estima de mulheres negras e o quanto o cabelo crespo é depreciado.

Leia o artigo na íntegra clicando aqui.

* Semayat Oliveira, 23, é correspondente comunitária da Cidade Ademar para o blog Mural.
* O blog Mural é produzido por algumas dezenas de correspondentes comunitários que moram na periferia da Grande São Paulo e arredores.

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